domingo, 13 de abril de 2014

Lenora de Barros



Lenora de Barros 


Biografia

Lenora de Barros artista plástica, poeta. No fim da década de 1970, forma-se em linguística pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Sua trajetória artística de Lenora de Barros é marcada pela influência do 
concretismo, seja pela via familiar, através do pai, o fotografo Geraldo de Barros (1923-1998), seja pelo interesse demonstrado pela poesia concreta, sobretudo do grupo Noigandres, formado por Augusto de Campos (1931), Haroldo de Campos (1929-2003) e Décio Pignatari (1927 - 2012). Seus trabalhos iniciais se dão no âmbito da poesia e, em 1983, expõe poemas visuais na 17ª Bienal Internacional de São Paulo, em uma seção especial dedicada ao videotexto, gênero então em efervescência, com curadoria de Julio Plaza (1938-2003).


 Na 17ª Bienal internacional de São Paulo, expõe poemas visuais, realizados pela primeira vez em videotexto. No mesmo ano publica o livro Onde Se Vê, pela editora Klaxon. Muda-se para Milão, onde mora de 1990 a 1991. Nesta cidade realiza a mostra individual Poesia É Coisa de Nada, com trabalhos de 1985 a 1990, na Galeria Mercato del Sale, e faz a curadoria da exposição Poesia Concreta in Brasile, no Archivo della Grazia di Nuova Scrittura. De volta ao Brasil, trabalha como colaboradora do Jornal da Tarde e assina a coluna Umas, sobre experiências poéticas e foto performáticas, de 1993 a 1995. Nesse período, passa atuar como editora de fotografia no jornal Folha de São Paulo e diretora de arte da revista Placar. Em 1998, participa da 24ª Bienal Internacional de São Paulo ao lado de Arnaldo Antunes (1960) e Walter Silveira (1955), com a instalação A Contribuição Multimilionária de Todos os Erros. Em 2000, recebe o Prêmio Multicultural do jornal O Estado de S. Paulo. Com o músico Cid Campos (1958), cria, em 2001, a instalação sonora (Des)Encorpa, para a mostra The Overexcited Body, no Palazzo Arengario, em Milão. Nesse mesmo ano, realiza sua primeira mostra individual no Brasil, O que que Há de Novo, de Novo, Pussyquete?, na Galeria Millan, em São Paulo. Em 2002, é contemplada com bolsa da Fundação Vitae e desenvolve o projeto do livro-objeto Para Ver em Voz Alta, e tem a instalação sonora Deve Haver Nada a Ver premiada na 1ª Mostra RioArte, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).


Obra




Bibliografia

https://www.youtube.com/watch?v=irBip6ZWu7M
 

5 comentários:

  1. Essa artista é genial...gosto da forma que ela junta a poesia, palavras, letras, som e imagem. Gostei muito do trabalho dela.

    Fabiana!!

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  2. Achei muito legal essa junção de poesia e mídia, sons...expressão

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  3. Acho fantástico artista que consegue trabalhar com a poesia através da arte-tecnologia.

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  4. Esse artista e muito criativo, quando ele fez a mostra de poemas em vídeo.

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