Lenora
de Barros
Biografia
Lenora de Barros artista plástica, poeta. No fim da década de 1970, forma-se em linguística pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Sua trajetória artística de Lenora de Barros é marcada pela influência do concretismo, seja pela via familiar, através do pai, o fotografo Geraldo de Barros (1923-1998), seja pelo interesse demonstrado pela poesia concreta, sobretudo do grupo Noigandres, formado por Augusto de Campos (1931), Haroldo de Campos (1929-2003) e Décio Pignatari (1927 - 2012). Seus trabalhos iniciais se dão no âmbito da poesia e, em 1983, expõe poemas visuais na 17ª Bienal Internacional de São Paulo, em uma seção especial dedicada ao videotexto, gênero então em efervescência, com curadoria de Julio Plaza (1938-2003).
Na 17ª Bienal internacional de São Paulo, expõe poemas visuais, realizados
pela primeira vez em videotexto. No mesmo ano publica o livro Onde Se Vê, pela
editora Klaxon. Muda-se para Milão, onde mora de 1990 a
1991. Nesta cidade realiza a mostra individual Poesia É Coisa de Nada, com
trabalhos de 1985 a 1990, na Galeria Mercato del Sale, e faz a curadoria da
exposição Poesia Concreta in Brasile, no Archivo della Grazia di Nuova
Scrittura. De volta ao Brasil, trabalha como colaboradora do Jornal da
Tarde e assina a coluna Umas, sobre experiências poéticas e foto
performáticas, de 1993 a 1995. Nesse período, passa atuar como editora de
fotografia no jornal Folha de São Paulo e diretora de arte da
revista Placar. Em 1998, participa da 24ª Bienal Internacional de São
Paulo ao lado de Arnaldo Antunes (1960) e Walter Silveira (1955), com a instalação
A Contribuição Multimilionária de Todos os Erros. Em 2000, recebe o Prêmio
Multicultural do jornal O Estado de S. Paulo. Com o músico Cid Campos
(1958), cria, em 2001, a instalação sonora (Des)Encorpa, para a mostra The
Overexcited Body, no Palazzo Arengario, em Milão. Nesse mesmo ano, realiza sua
primeira mostra individual no Brasil, O que que Há de Novo, de Novo,
Pussyquete?, na Galeria Millan, em São Paulo. Em 2002, é contemplada com bolsa
da Fundação Vitae e desenvolve o projeto do livro-objeto Para Ver em Voz
Alta, e tem a instalação sonora Deve Haver Nada a Ver premiada na 1ª
Mostra RioArte, do Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro (MAM/RJ).
Obra
Bibliografia
https://www.youtube.com/watch?v=irBip6ZWu7M
Essa artista é genial...gosto da forma que ela junta a poesia, palavras, letras, som e imagem. Gostei muito do trabalho dela.
ResponderExcluirFabiana!!
Achei muito legal essa junção de poesia e mídia, sons...expressão
ResponderExcluirAcho fantástico artista que consegue trabalhar com a poesia através da arte-tecnologia.
ResponderExcluirFicou bonito,gostei......
ResponderExcluirEsse artista e muito criativo, quando ele fez a mostra de poemas em vídeo.
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